Centro já está recebendo água de novas adutoras

Após quase um ano e meio de trabalho, as novas redes de água no Centro Expandido de Vargem já estão ligadas. Foto: Prefeitura

Sistema antigo deverá ser fechado a partir de segunda

Todas os 2.300 imóveis com ligações de água no Centro Expandido de Vargem Grande do Sul já estão recebendo água através das novas tubulações, redes e ramais que foram feitas pela empresa Cadre Engenharia Ltda, de Campinas, segundo apurou a reportagem do jornal Gazeta de Vargem Grande.

O próximo passo será desligar a rede antiga, o que deve ocorrer no começo da semana que vem. O SAE vai acompanhar como vai ser a transferência do processo, podendo acontecer de que algumas residências não recebam a água, pois somente houve ligações nos imóveis cadastrados no SAE. Se algum imóvel estiver ligado pelas antigas redes, sem hidrômetro, pode ser que não receba água, sendo necessário uma nova ligação.

Iniciada em janeiro de 2024 pelo então prefeito Amarildo Duzi Moraes (MDB), visando a modernização do sistema de abastecimento de água no município, passados mais de um ano e meio, o processo de implantação da mudança das redes antigas no Centro somente agora começa a chegar ao final.

Foram trocadas as antigas tubulações de ferro, pelas novas adutoras implantadas, que vão de 160 mm a 250mm, redes de 50mm a 60mm e ramais de 1/2 polegada que irão substituir as antigas.

A primeira troca de canos antigos aconteceu na Vila Santana atingindo 2.000 imóveis, cujas obras ficaram prontas em maio de 2023, sendo usados os métodos tradicionais de abertura de buracos no asfalto, causando muitos transtornos aos moradores na época.
Isso levou o prefeito Amarildo na ocasião a contratar uma empresa que utilizasse métodos não destrutivos (MND) realizando as renovações das redes gerando o menor impacto possível, tanto em âmbito social quanto ambiental, no Centro da cidade.

Mesmo assim, os transtornos foram muitos, com buracos sendo abertos várias vezes em uma mesma rua, que tinha recebido asfalto novo recentemente, o que gerou muitas críticas nas redes sociais.

Na época o jornal questionou o SAE sobre o grande número de buracos abertos no Centro e o superintendente Celso Bruno justificou dizendo: “O método ‘não destrutivo’ refere-se a uma abordagem que busca causar o menor impacto possível, mas, como a própria pergunta sugere, há inevitáveis complicações em uma obra dessa magnitude. Quando falamos em ‘tantos buracos’, devemos considerar a dimensão e complexidade da obra em questão”.

O jornal apurou que o montante de recurso investido no Centro para a realização da obra é no valor de R$ 9.704.226,47, com recursos financiados junto ao programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento- FINISA, da Caixa Federal com prazo de pagamento de 96 parcelas, com 24 meses de carência.

 

 

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