NATAL SEM ELES

O período que precede o Natal é todo feito de luzes, cores, preocupação em tornar os entes queridos felizes com nossa lembrança.

Pensamos em como brindá-los com mimos, palavras escritas ou faladas que levem nosso carinho.

Os que moram longe planejam a ida para se reunirem com os filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.

Os que recebem a visita enchem os supermercados em compras de iguarias da preferência de cada um dos que vão chegar.

E assim, todos os anos, temos momentos de doce confraternização.

Mas, é no Natal que se sente mais profundamente a ausência dos que se foram para sempre.

Daí a constatação de que o melhor presente é a presença.

As músicas natalinas que sempre nos alegraram agora nos enchem de nostalgia.

Os pratos preferidos daqueles que não virão também perdem o sabor. E já são tantos para mim.

Como é difícil saber do nunca mais…

Nesse ano, bem agora no início de dezembro, a nossa Célia Ranzani nos deixou. Sua imagem sempre alegre e positiva está gravada na memória dos que com ela conviveram.

É quando “Naquela mesa”, música de Sérgio Bittencourt, faz coro com as demais músicas natalinas:

 

Naquela mesa

Tá faltando ele

E a saudade dele

Tá doendo em mim.

 

Maria Rosa Campos de Andrade

Dezembro de 2018

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