Trabalhadores rurais não pararam na quarentena

Gilson Donizeti do Lago, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais. Foto: Gazeta

Alguns grupos precisaram continuar trabalhando mesmo em meio a quarentena em prevenção ao novo coronavírus, causador da Covid-19, em Vargem Grande do Sul para que o abastecimento de alimentos, por exemplo, não falte na cidade e no país.
Durante esta semana, muitos trabalhadores chegaram a Vargem, vindos de vários estados, para começarem a trabalhar nas lavouras e nas safras que vão começar sendo a principal delas a de batata, que vai ter início em julho.
Moradores de casas que ficam próximas a imóveis que servem de alojamento para muitos desses trabalhadores tem externado preocupação quanto às condições em que vivem, com muitos dividindo um quarto, por exemplo, o que facilitaria o contágio da doença.
De acordo com o presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais, Gilson Donizeti do Lago, um exemplo é o setor dos empregados rurais, que mesmo com essa situação preocupante, continuam indo para o trabalho normalmente.
Gilson expôs que a maior preocupação do sindicato é em relação do transporte dos trabalhadores. “Temos relatos de que os veículos estão lotados, e que não estão dispondo de máscaras, luvas e álcool gel para os empregados”, disse.
Segundo Gilson, já foi pedido uma audiência junto ao prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) para tratar sobre o assunto com os produtores e transportadores.
Gilson informou que o sindicato está aguardando o retorno para esta reunião. Algumas das sugestões, segundo ele, é que não transportem maiores de 60 anos e diminuam a quantidade de empregados dentro dos veículos.

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