
Em junho, a prefeitura informou que solicitou em ofícios encaminhado à Secretaria de Logística e Transportes de São Paulo e Departamento de Estradas e Rodagens (DER) providências necessárias para que se evite acidentes na SP-215 e mais pessoas percam suas vidas no local.
A Gazeta entrou em contato com o DER questionando a possibilidade de construir áreas de escape, como os existentes em estradas de serra, mas o departamento não respondeu ao jornal.
De acordo com o portal Estradas, a implantação de áreas de escape em rodovias geridas por concessionárias e também pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) reduziu o número de acidentes.
Para se ter uma ideia da eficácia desses dispositivos, somente nas BRs 116 e 376, de 2011 até abril deste ano, 413 pessoas foram salvas em 287 situações de emergência, envolvendo caminhões e ônibus. Nos últimos anos, o Grupo Arteris, que administra diversos trechos rodoviários no Brasil, investiu R$ 37 milhões na construção de áreas de escape em locais – basicamente trechos de serra – onde há registros de acidentes com veículos pesados.
De acordo com o gerente de Tráfego da Regional Sul, do Grupo Arteris, José Júnior, já está comprovado que as áreas de escape salvam vidas. Ele esclarece que existem três pontos distintos onde a empresa reconhece ter maior probabilidade de acidentes, que são nos kms 667 e 671, da BR-277, em Guaratuba (PR) e no Km 353 da BR-116, em Miracatu (SP). “Esses dispositivos já salvaram 413 vidas desde que foram implantados, de 2011 até agora em 287 situações de emergência. Os resultados são muito bons”, frisa.