A Polícia Civil de Vargem Grande do Sul recebeu a informação oficial da Penitenciária de Casa Branca de que uma carta escrita por um preso passava informações sobre drogas escondidas a um morador de Vargem.
Conforme o informado, a carta foi interceptada por agentes penitenciários e, após lida, viram que o remetente estava dando instruções para resgatarem uma droga que estaria escondida em um terreno, na Vila Polar.
Na carta, o remetente não usou termos diretos citando drogas, trocando a palavra por ‘porquinhos’, que estariam nos fundos de um terreno. De acordo com o que escreveu, o destinatário deveria tratar dos ‘porquinhos’, que renderiam de R$ 2.500 a R$ 3.000, e que depois dividiriam os lucros.
Do jeito que estava escrita, a carta chamou a atenção dos agentes penitenciários, que acionaram a Polícia de Vargem. Após buscas, os policiais civis conseguiram identificar o local citado na carta, através das palavras morro, cisterna, abacateiro e onde dá comida.
Foi encontrado em um antigo cocho, situado ao lado de um abacateiro e de uma cisterna, um invólucro plástico contendo 14 pedras de crack de tamanho grande, as quais, se fracionadas para a venda, renderiam aproximadamente 300 pedras.
Segundo os policiais civis, considerando que cada pedra de crack é vendida por R$10,00, o valor total das vendas das pedras, corresponderiam ao valor de R$ 3.000 mencionado na carta. Após a apreensão das drogas e da carta, foi instaurado Inquérito Policial para apuração de crime de tráfico de drogas.