O mandato da atual Mesa Diretora do Hospital de Caridade, que tem como provedor o empresário Wagner Cipolla, se encerra no dia 31 de dezembro deste ano. Por isso, foram convocadas novas eleições previstas para a manhã do dia 14, segunda-feira. No entanto, nenhuma chapa foi inscrita para concorrer ao pleito.
Também seriam eleitos os novos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, que já estão cumprindo um mandato provisório. Também não houve inscritos para os conselhos.
Sendo assim, segundo traz o estatuto do Hospital de Caridade, em seu artigo 28, parágrafo único, o provedor Wagner Cipolla enviou carta ao prefeito municipal, Amarildo Duzi Moraes, informando que não houve inscritos e que, conforme consta no estatuto, o prefeito deverá nomear um interventor para dar segmento aos trabalhos da entidade.
A Gazeta de Vargem Grande entrou em contato com a prefeitura e questionou qual será a medida que o prefeito Amarildo Duzi Moraes irá tomar com relação a essa situação, se vai ser nomeado um interventor e quem seria o nome indicado, mas o jornal não recebeu nenhuma resposta. Também perguntou como a prefeitura tem ajudado o Hospital de Caridade de e se existe a possibilidade de aumento de repasses para a entidade em 2021.
No início de 2012, o Hospital de Caridade passou por situação semelhante. No dia 31 de dezembro de 2011, o mandato tampão da mesa administrativa, na época com José Roberto Rotta como provedor, que já vinha sendo renovado há tempos, foi encerrado. Da mesma maneira, os mandatos dos conselhos deliberativo e fiscal, se encerraram e também não puderam ser renovados.
Amarildo Duzi Moraes (PSDB) estava no último ano de seu primeiro mandato e coube a ele indicar o interventor da entidade. Assim, ele nomeou Rotta como interventor, cargo que o ex-vice-prefeito exerceu por três meses. Em abril daquele ano, o empresário Jair Gabricho assumiu mais um mandato como provedor da entidade.
