Mãe que cura

Renata com João Lucas. Foto: Arquivo Pessoal

Quantas mães já se viram agoniadas ao receber em seus braços um filho chorando após uma queda? Ou ainda, ficar sem dormir cuidando de um filho com uma febre que teima em não cessar? Mães desenvolvem cedo a habilidade de curar, de ter sempre às mãos um remédio para a dor, um curativo para o ferimento ou um beijinho para aquele dodói que acabou de acontecer.
Há mães também que dedicam sua vida a trabalhar pela saúde das pessoas. Médica, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem. Há ainda as dentistas, fisioterapeutas, profissionais de terapia ocupacional, nutricionistas, psicólogas, fonoaudiólogas, enfim, são mães que curam.
Uma delas é a enfermeira Renata Tacili Calelo Corali, mãe de João Lucas, de 1 ano e 6 meses. “Enfermagem é o dom de cuidar, por essa razão escolhi essa carreira para melhor ajudar o próximo”, contou à reportagem da Gazeta.
Ela trabalha no Hospital de Caridade, onde em seu dia a dia, presto os primeiros atendimentos aos pacientes, dando conforto, amor e me dedicando inteiramente aos pacientes e familiares.
Para conciliar o trabalho com a maternidade, Renata contou que busca manter um cotidiano organizado e quando precisa, pede auxílio. “É fundamental que encaixamos os melhores métodos no nosso dia a dia, isso é, organizo sempre minha rotina, peço ajuda, organizo meu tempo”.
Ela contou que a maternidade contribui em muito para o exercício de seu trabalho. “O fato de ser mãe me trouxe mais afetividade, paciência e carinho, onde posso aplicá-los na minha profissão”, disse.
No entanto, ela ponderou que ser mãe também é uma grande responsabilidade, que transforma a pessoa. “A vida muda radicalmente depois do nascimento de um filho. A profissional que é mãe e volta ao mercado de trabalho enfrenta muitas barreiras, uma delas é o medo e a insegurança em relação ao trabalho e a maternidade, por isso é fundamental a disciplina e a organização no dia a dia”, disse.
Caso seu filho escolhesse a mesma carreira, Renata contou que o aconselharia a se dedicar. “Que ele se dedicasse inteiramente à profissão, pois a enfermagem exige muita caridade, amor e dedicação ao próximo”, afirmou.

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