Vargem e cerca de 70 cidades do Estado não farão Carnaval em 2022

Carnaval popular em Vargem lotava as ruas do Centro. Foto: Arquivo Gazeta

Por mais que muita gente já tenha relaxado as medidas de prevenção à Covid-19, e Vargem Grande do Sul siga há quase dois meses sem nenhum óbito por conta da doença, a pandemia ainda não passou. Com a chegada do inverno na Europa, os casos no Velho continente voltaram a crescer. Receosos com uma novo surto da Covid-19, muitos prefeitos de municípios paulistas já anunciaram que não farão Carnaval em 2022, como é o caso de Vargem Grande do Sul.

Prefeito de Vargem Grande do Sul, Amarildo Duzi Moraes

Em vídeo divulgado no dia 11 de novembro, o prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB), ao falar da importância da vacinação contra a doença e convocar as pessoas que ainda estão sem as doses complementares da imunização, destacou que a Covid-19 ainda tem causado mortes em todo país e que é preciso evitar aglomerações.
Assim, anunciou que em 2022, a cidade não fará festa de Carnaval. “Ano que vem aqui, Carnaval, esquece. Vargem Grande do Sul não vai ter Carnaval Nenhum. Porque tem aglomeração. Seria uma irresponsabilidade do prefeito fazer isso”, ressaltou.
Amarildo ainda não poupou críticas às pessoas que se recusam a se vacinar. “É uma irresponsabilidade não tomar vacina. Aliás é uma irresponsabilidade você conviver com as pessoas e elas não saberem que você não tomou a vacina. Você é um risco para essas pessoas”, comentou.
“Você que não tomou vacina, tem 14 vezes mais chance de ir a óbito do que uma pessoa que tomou vacina. Aliás a cada 10 pessoas internadas hoje no Brasil, 9 não tomaram a vacina. Obviamente, o resultado em termos de óbitos, é a cada 10 pessoas que vão a óbito, 90% não tomaram vacina”, explicou.

Região
Reportagem publicada no dia 23 pelo jornal O Estado de São Paulo informava que apesar do avanço da vacinação, ao menos 70 cidades do interior de São Paulo já cancelaram o Carnaval de 2022 por conta da pandemia. Segundo o texto, as prefeituras alegam o risco de um aumento nas infecções pelo vírus, por causa do fluxo de pessoas e aglomerações, e ainda o respeito às famílias que perderam entes queridos. Há casos também de prefeituras sem recursos para bancar a festa, por terem investido no controle da doença.
Na região, cidades como Caconde e São Sebastião da Grama já informaram que não irão realizar a Folia em 2022.

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