Hospital de Caridade volta a receber pacientes de Covid-19

Foto: Arquivo Gazeta

Com o aumento recorde de contaminação pela Sars-Cov 2, o Hospital de Caridade voltou a internar pacientes com a doença, conforme explicou o provedor da entidade, Jair Gabricho. Segundo ele, mais uma vez o hospital está atravessando um momento muito difícil devido a nova variante do Covid-19, a Ômicron, com o pronto socorro de urgência e emergência recebendo quatro vezes mais pacientes em relação aos dias normais.
“Para piorar a situação, desde o dia 1º de agosto, o Hospital de Vargem continuou a fazer o atendimento no Pronto Socorro de pacientes Covid -19, mas os casos que necessitavam de internação eram removidos para o Hospital Covid em Casa Branca, inaugurado pelo Estado de São Paulo para atender todos os casos de internação da região. Porém, fomos informados essa semana que este hospital não vai mais receber os pacientes por falta de médicos e enfermeiros, portanto, os casos de internação por Covid deverão ser realizados novamente no Hospital de Vargem”, explicou o provedor.
Para enfrentar a situação, ele disse que conseguiu contratar mais médicos para o atendimento, uma vez que muitos funcionários de enfermagem adoeceram e o hospital está com muitos pacientes internados com outros diagnósticos. “Dessa forma, suspendemos temporariamente todas as cirurgias eletivas agendadas”, afirmou.

Medicamentos
Outro problema sério levantado pelo provedor, é a dificuldade que o hospital está tendo em adquirir medicamentos. “Não se consegue achar no mercado medicamentos simples como dipirona. O hospital tem um estoque para uns 15 dias, mas se vamos ao mercado adquirir dipirona, não existe, está em falta devido ao aumento da pandemia. Quando encontramos, pagamos um valor muito acima, pois a demanda é grande e a oferta não aumentou, o que acaba por majorar os preços. Outros medicamentos mais complexos para tratamento da Covid, também estamos tendo uma dificuldade enorme em conseguir”, falou Jair.
O provedor afirmou que não está havendo no momento falta de medicamentos no hospital, com os menores estoques dando para atender entre 15 a 20 dias, mas existe uma preocupação muito forte em estar abastecendo o estoque. Novamente, ele faz um apelo a todos para ajudar a evitar um colapso no atendimento por falta de leitos e profissionais, com as pessoas usando máscaras, fazendo a higienização das mãos e mantendo o isolamento sempre que possível.

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