Família trabalhando unida

Abobrinha é o principal produto da família Bil. Foto: Arquivo Pessoal

O jornal também entrevistou o sr. Luís Antônio Galbier, o Luizinho Bil, 57 anos, casado com dona Maria Aparecida Marçola Galbier e pai dos filhos Luís Henrique, 30 anos e Bruno Galbier, 23 anos. Eles praticam a agricultura familiar, plantando nos quatro alqueires do Sítio Barreirinho de propriedade da avó Ediviges.
A família planta atualmente pepino, abobrinha, beringela, mandioca e pimentão, mas já cultivaram tomate, repolho e arroz para o gasto. Também se orgulha dos cerca de 200 pés de centenárias jabuticabas que todo ano florescem e produzem, ajudando nas receitas da família.
Com o trabalho familiar, Luís conseguiu estudar os filhos, sendo que Luís Henrique formou-se em arquitetura pela Unifeob e entre o serviço da lavoura, dedica-se também a pequenos projetos que lhes são confiados. Já Bruno, depois do colegial, quis mais se dedicar à vida na lavoura.
Luís fala das dificuldades de produzir no campo hoje em dia, do tanto que eles dependem do clima. Recentemente perderam uma grande área de plantação de abobrinha, devido à chuva de pedra que caiu no local. O prejuízo foi total, lamentou.
“A gente segue as raízes de nossa família, nossos avós viveram da agricultura. É bom garantir o alimento para as pessoas, sempre estamos ajudando o Hospital de Caridade, a Sociedade Humanitária”, lembrou Luizinho Bil.
A família vive com a renda obtida com a venda dos produtos às empresas que comercializam legumes na região e também para parte de Minas. Todo o trabalho é manual e já chegaram a produzir 100 caixas de abobrinha por “panha”, três vezes na semana.
Atualmente, a abobrinha da variedade brasil é o carro chefe dos hortifrutis produzidos no sítio. “A abobrinha tem tido um bom preço, variando de R$ 45,00 a R$ 70,00 a caixa de 20kg, a depender do clima”, discorreu o filho Luís Henrique. Os compradores vêm buscar o produto na propriedade, que, para tanto, após a colheita recebe uma pré-seleção, passa por um processo de lavagem e depois são encaixotadas.
Outra preocupação da família é com o meio ambiente. Eles utilizam irrigação para as plantas e já chegaram a ter problemas com a falta de água na propriedade. “No ano passado foi complicado, mas este ano a água está abundante, as minas normalizaram. Nós controlamos a irrigação, dando o tanto que a planta necessita, sempre usamos somente o necessário da água”, afirmou Luís Bil.

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