“Meu relacionamento com meu pai foi de muito amor”

Débora sempre foi muito ligada ao pai, Ivanildo. Foto: Arquivo Pessoal

A analista comercial Débora Cristina Martins, de 36 anos, é filha de Ivanildo Martins, que faleceu no dia 30 de novembro do ano passado, três dias depois do aniversário da filha. Infelizmente, Ivanildo teve complicações no pâncreas, que o levou a uma parada cardíaca.
À Gazeta de Vargem Grande, Débora contou quais as principais influências que seu pai deixou em sua vida. “Meu pai sempre nos ensinou a amar a família, a ajudar e amar o próximo, e sempre norteou para viver fazendo o bem e me influenciou a cantar. Toda vez que canto, eu penso nele e no que ele falava: solta essa voz, sem medo”, disse.


Muito emocionada, ela contou o que em seu pai que mais a marcou. “O que mais me marcou é o quão romântico ele era e muitas pessoas nem imaginavam, pois ele sempre foi muito sério e reservado, mas com a gente ele sempre foi amoroso, sempre cortejava minha mãe, escrevia cartas, escrevia músicas e cantávamos sempre juntos. A música Alma Gêmea do Fábio Júnior, é muito marcante, pois eu sempre disse a ele que éramos almas gêmeas e sempre cantamos e eu chorava todas as vezes. E quando criança, eu sempre fingia dormir no sofá, só para ele me levar para cama”, confessou.


O abraço de Ivanildo é uma das coisas que Débora mais sente falta do pai. “Eu sinto muita falta do meu pai, eu sinto falta dele aqui para dar um beijo e um abraço”, disse.
Entre os ensinamentos que Débora insiste em seguir e passar para frente, há o amor ao próximo, o respeito e ser educado com todas as pessoas.


Questionada se há algo no relacionamento dela com o pai que poderia ter sido melhor, Débora afirmou que não. “Tenho certeza que fui muito privilegiada com o pai que tive, não mudaria absolutamente nada do que passamos juntos, nosso relacionamento foi de muito amor”, contou.


Para ela, esse será um domingo difícil, já que é o primeiro dia dos pais que passará longe do seu herói. “Esse vai ser o primeiro dia dos pais que eu não tenho aqui e cada dia que passa é mais difícil. É um pouco complicado de explicar, porque depende muito do que você viveu com seu pai, mas no meu caso, eu tive um pai espetacular e não vai ter um dia fácil. Tenho só que me manter forte e firme na minha fé, e seguir. Mas a dor é inevitável. Eu abracei, beijei, brinquei, corri e amei muito meu pai. Façam o mesmo, pois vai ter dor, mas não tem nada mais confortável do que uma consciência de momentos bem vividos”, finalizou.

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