Morando atualmente em Campinas, onde exerce a profissão de “Head de Customer Success”, Luiza Selegatto, 39 anos, é mãe do pequeno Bento Ferreira Cossi Selegatto, de 10 meses e na sua profissão, é responsável por garantir a satisfação, o sucesso e a retenção dos clientes na empresa que atua. Ela concedeu uma entrevista para o jornal, onde foram formuladas várias perguntas sobre o papel de mãe e o uso do celular e da internet na sua vida.
Ao ser indagada se acha que o celular é uma ferramenta que facilita a vida das pessoas e das mães, afirmou: “Facilita em partes sim, temos uma forma mais rápida de comunicação, não só com amigos, mas também com médicos, pediatras. Além disso no tempo do puerpério é uma ferramenta que ajuda, pois ficamos em casa, sem sair com o recém-nascido, no caso de mães”.
Sobre como o celular e a internet auxiliam a sua vida como mãe, Luiza comentou que por um lado, sim, pois existem muitos aplicativos que hoje ajudam demais, como receita de comidas, no início da amamentação, com a vida corrida de mães, agenda de remédios e médicos.
Explicou que já fez uso de aplicativos para acompanhar toda a gravidez e evolução do bebê, ajudando-a a diminuir a ansiedade e era um conforto “entender” um pouco de tudo que estava acontecendo, além de receber boas dicas.
Neste mesmo sentido de uso da internet, respondeu ao ser indagada se fez algum curso online para ajudar a cuidar de seu bebê, que fez um curso sobre o sono, mas que o mesmo não ajudou muito. “Na verdade me atrapalhou, me gerou muita ansiedade em querer fazer exatamente como estava e não era minha realidade, então achei melhor parar”, afirmou.
Outra pergunta da entrevista, foi se ter acesso mais rapidamente à sua rede de apoio pelo celular, a teria ajudado, sendo a resposta positiva. “Me ajudou muito”, afirmou. Da mesma maneira, foi categórica ao falar que o celular a ajuda a manter uma proximidade com pessoas queridas e que estão distantes, fazendo uso de chamadas de vídeos, fotos e WhatsApp.
Sobre seu filho, por ser ainda tão pequeno, o mesmo não tem acesso ao celular. Afirmou que com relação às crianças terem acesso aos conteúdos das redes sociais, se podem ser prejudiciais, falou que tudo que é em excesso faz mal.
O mesmo raciocínio vale também sobre a ajuda que as pessoas recebem do celular. Luiza argumentou ao ser indagada se este tipo de ajuda poderia levar alguém a uma dependência, afirmou que sim, que o uso excessivo do celular pode levar à dependência.
“A dependência de celular pode afetar diversas áreas da vida, como relacionamentos pessoais, desempenho acadêmico ou profissional e saúde mental. Pode causar ansiedade, depressão, isolamento social e interferir na qualidade do sono. É importante usar o celular com moderação, estabelecer limites de tempo de uso”, argumentou.
Fotos: Arquivo Pessoal