Um morador do Jardim Paraíso entrou em contato com a Gazeta de Vargem Grande na semana passada, relatando que na rua Felipe Moisés Felipe, nº 555, há uma casa vazia que tem causado transtornos na vizinhança.
Segundo o relatado, há muito entulho jogado pelo quintal da casa que faz fundos com a Via Expressa Antônio Bolonha. Há uma lona cobrindo parte dos despejos, mas segundo o morador, ela pode acumular água e contribuir para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya.
Ele comentou também que foi cortada uma mangueira que havia no fundo do imóvel e que o muro acabou quebrando. Os galhos e madeira da árvore ficaram acumulados pelo local, o que tem atraído escorpiões e animais peçonhentos.
O morador comentou que já entrou em contato com a prefeitura, tanto na Fiscalização quanto na Vigilância Sanitária, mas que até o momento nada foi feito. Ele cobra providências.
Prefeitura
Acionado pela Gazeta, o Departamento de Fiscalização e Obras informou que foi solicitado ao proprietário a limpeza e que dentro dos parâmetros legais foi realizada. Contudo, em vistoria in loco na sexta-feira, dia 3, foi constatado que uma mangueira foi cortada no interior da propriedade, e que os troncos oriundos do corte, se encontram depositados no quintal da edificação, e que os galhos dispensáveis foram depositados defronte à Via Expressa Antônio Bolonha.
O Departamento de Serviços Urbanos e Rurais (Dsur) já realizou a retirada dos galhos da Avenida Bolonha. Segue a prefeitura informando que a Divisão de Fiscalização foi informada pelo proprietário que os troncos da árvore guardados no interior da propriedade serão utilizados como lenha, e removidos na próxima semana, com o início das obras de demolição da edificação que se encontra no local.