Em breve, carros não vão mais poder estacionar no local

Mosaicos serão recuperados. Foto: Reportagem

Segundo o projeto, os carros que hoje estacionam dentro da praça que pertence à paróquia, não vão poder mais fazer uso da mesma depois da reforma. De tom conciliador e já antevendo que muitas polêmicas vão surgir, pe. Eduardo disse que após a implantação dos canteiros de jardins, haverá somente uma entrada de cada lado das laterais da praça e que só serão permitidos os carros dos fiéis estacionarem durante a celebração dos cultos e outras solenidades como casamentos e batizados.
Outra polêmica que também deverá acontecer, será a retirada das antigas árvores da espécie Ficus Benjamina, que há dezenas de anos compõem a paisagem da praça e que serão substituídas por árvores da espécie Ipê Roxo, já de porte adulta, que vão florir justamente na época em que se comemora o Dia de Sant’Ana, padroeira de Vargem Grande do Sul, que é no dia 26 de julho.
“É um projeto muito bonito, que vai organizar e valorizar todo o Centro da cidade”, disse pe. Eduardo. Ele também comentou que o atual estado em que se encontram os mosaicos portugueses da praça, eles oferecem grande perigo aos pedestres, que podem se acidentar e ter graves sequelas. Falou que depois de consertados, o trânsito intenso de carros sobre os mesmos estragaria todo o trabalho de restauro realizado, que custa caro e vai ser pago pelos cofres municipais, daí a necessidade de evitar o máximo o estacionamento de veículos no local.
Segundo deu a entender, o nome Praça da Conciliação visa também buscar um apaziguamento na sociedade vargengrandense, unindo o busto de Pe. Donizetti e a imagem de N. Sra. Aparecida juntos, em frente à Igreja Matriz, prestando também uma homenagem ao padre Donizetti, beatificado em 23 de novembro de 2019.
Padre Donizetti foi pároco em Vargem Grande do Sul de 1909 até 1926, quando então teria sido transferido da cidade a pedido de políticos, empresários e fazendeiros da época que não aceitavam seu trabalho pastoral e evangélico com ênfase nas questões sociais e na defesa das pessoas mais pobres do município que se sentiam exploradas pelas classes sociais mais abastadas.

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