A grande lição do resultado das urnas eletrônicas

Uma grande lição que o primeiro turno das eleições que ocorreram no dia 2 de outubro, deixou a todos os brasileiros, principalmente a alguns políticos que hoje estão no poder, é com relação ao resultado das urnas. Ao contrário da pregação de que as urnas não eram seguras e haveria fraude no sistema eletrônico, passada a apuração, viu-se que o resultado foi inconteste, que a Justiça Eleitoral cumpriu seu papel e que o Brasil pode tomar conhecimento em poucas horas do resultado da eleição em todo o território nacional.
Um feito a ser comemorado por todos os brasileiros e que serve de exemplo para o mundo todo. Caiu por terra o discurso proposital, principalmente do atual presidente Bolsonaro e seus seguidores, que haveria fraude e que não se iria acatar o resultado do pleito. Não foi fácil para as autoridades, principalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, conter os arroubos totalitários de quem não queria reconhecer o resultado das urnas e quem sabe, ao perder as eleições, querer ganhá-la no tapetão tendo como desculpa as urnas eletrônicas.
As eleições transcorreram-se de modo tranquilo, quase sem nenhum incidente de maior gravidade, ao se levar em conta os mais de 150 milhões de eleitores que foram votar e o tamanho continental do Brasil. Toma-se por exemplo, a eleição ocorrida em Vargem, onde o eleitor pode tranquilamente ir escolher os seus representantes, as urnas que deram problemas foram trocadas, a apuração foi de certa forma rápida e os resultados em pouco mais de duas horas divulgados para toda a coletividade pela Justiça Eleitoral local.
Prova da lisura e transparência do resultado das urnas eletrônicas, é que não se viu por parte dos detratores das mesmas, um pio sequer, com o chefe do Ministério da Defesa tendo de levar ao conhecimento do presidente da República que nada de anormal aconteceu no processo eleitoral brasileiro realizado no domingo, dia 2 de outubro. Tão pouco houve alguma manifestação por parte das Forças Armadas, a quem não compete imiscuir-se sobre as questões envolvendo as eleições brasileiras, cuja responsabilidade é do Tribunal Superior Eleitoral.
Há de ressaltar a postura dos ministros da Corte Eleitoral em defesa do processo eleitoral eletrônico do Brasil, que tiveram de peitar os arroubos que vinham do Planalto questionando a lisura dos resultados das urnas eletrônicas. Um desgaste desnecessário, mas de profundo significado em defesa do processo eleitoral brasileiro e da sua Democracia.
Que todos os principais envolvidos na questão tenham aprendido a lição. Que precisa sempre estar atento e aprimorando o processo eleitoral brasileiro, é inquestionável. O aperfeiçoamento das urnas eletrônicas não deve parar nunca e para tanto, o Superior Tribunal Eleitoral deu mostras disso.
Agora, espera-se que com a realização do segundo turno a acontecer no dia 30 de outubro, domingo, onde disputam a presidência da República o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula, o mesmo comportamento verificado no primeiro turno. Que uma vez apurado o resultado das eleições, quem for vencedor apontado pelas urnas eletrônicas, acate o resultado da mesma e não venha com um discurso golpista em cima da nação brasileira.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário
Por favor insira seu nome aqui