Natal na Sociedade Humanitária terá presentes e almoço

Se o Natal tem todo um olhar para as crianças, envolto que está no nascimento do Menino Jesus, outro grupo social que merece um carinho especial é o dos idosos, principalmente os de condições socioeconômicas mais vulneráveis. Em Vargem Grande do Sul, o Natal dos idosos da Sociedade Humanitária será de presentes e calorosa confraternização.

Uma das entidades mais respeitadas do município pelo trabalho social que realiza, a Sociedade Humanitária, que tem como patrono Christiano Dutra do Nascimento, foi fundada em 3 de julho de 1931 e tem por finalidade acolher idosos a partir dos 60 anos de idade, em situação de vulnerabilidade, abandono e de risco social, conforme as leis do Estatuto do Idoso.

Em conversa com a irmã Elizabeth, coordenadora da Sociedade Humanitária, que há quase 10 anos trabalha na entidade, juntamente com a irmã Mariana, que cuida da parte social, ambas pertencente à Congregação Franciscana da Penitência, esta nos falou a respeito dos internos da “Instituição de Longa Permanência para Idosos-ILPIs”, o nome correto que agora é adotado para se referir à Sociedade Humanitária.


“Não é mais asilo e nem lar dos idosos. Asilo dá conotação de abandono”, explica a irmã. Diferentes dos antigos asilos, as ILPIs passam nos dias atuais por uma fiscalização mais rigorosa da Vigilância Sanitária e principalmente do Ministério Público, visando sempre o melhor atendimento aos seus internos.

Hoje, a Sociedade Humanitária está atendendo 42 idosos, sendo 20 homens e 22 mulheres. “Não há mais vagas, só quando alguém falece”, explica irmã Elizabeth, dizendo que há uma fila grande de espera. Explicou que este ano faleceram três idosos e quando abrem as vagas, uma triagem é realizada para saber das condições sociais do pretendente e o Ministério Público também é consultado.


Para cuidar de todos os internos, 23 funcionários trabalham na entidade, que tem em seus quadros psicóloga, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, técnico de enfermagem, auxiliares, cuidadores, cozinheiras, zeladoras, lavadeiras, serviço geral e a coordenadoria que está a cargo de irmã Elizabeth.

Os gastos não são poucos, o custo de manutenção é alto e para tanto, conta a Sociedade Humanitária com repasse de verbas do governo federal, estadual e municipal. “Sem falar da ajuda da comunidade vargengrandense, que tem um coração generoso, o que permite que a entidade funcione”, afirma a coordenadora.


Todas as doações são bem-vindas, disse irmã Elizabeth. Ela lembra que todo mês um senhor vai até a entidade e entrega um pacote de arroz e um de açúcar, o que a comove muito. “Rezamos todos os dias para nossos doadores. Que Deus os fortaleçam. Daqui só se leva o bem que se faz. Caixão não tem gaveta”, comenta a irmã.

 

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