Emoções e reencontros marcaram 75 anos do Fleming

Durante as comemorações houve apresentação de músicas como a do Projeto Guri, além de danças realizadas pelos alunos do Alexandre Fleming

Quem participou das comemorações dos 75 anos da E. E. “Alexandre Fleming”, encontrou um ambiente acolhedor, com muitos rostos familiares de professores, diretores, funcionários e alunos que passaram pela escola estadual nas últimas décadas. Realizada na tarde de sexta-feira, dia 13 de junho, na Sociedade Beneficente Brasileira-SBB, os festejos se estenderam até por volta das 24h.
Fundada em 12 de junho de 1950, o Fleming foi o responsável pela formação de gerações de estudantes que ao longo da história, tiveram e têm grande influência e importância no desenvolvimento de Vargem Grande do Sul. O tema escolhido pela direção da escola para celebrar tão importante data, foi “Criando Momentos, Resgatando Memórias e Celebrando Histórias”.
As boas vindas para o início da cerimônia foram dadas pela diretora Fabiana Bonini da Cruz e Souza, que se fez acompanhar das vices diretoras Luciana Andrade Gimenes e Aline Cristina Buosi, além da coordenadora geral Mara Cristina Bruno Silva. Também presente ao evento, o presidente da Câmara Municipal, que fez uso da palavra alusiva ao aniversário do primeiro colégio estadual do município.
Dentre as apresentações musicais e danças, destaque para as músicas que os alunos do Projeto Guri entoaram e também do coral do Guri. Um dos marcos da história do Fleming, foram os inesquecíveis Chás Culturais, “eventos que se tornaram verdadeiras celebrações de arte, música e tradição”. Foram apresentadas aos presentes o “samba de gafieira” pelo professor Ivair Aparecido Ribeiro e Taynara Grigório Souza.
Um grupo de alunas do Fleming apresentou a dança folclórica italiana tarantela, relembrando o famoso Chá Cultural Italiano realizado no passado pela escola e o show foi finalizado com a dança cigana por ex-alunas da escola.
Dando prosseguimento às comemorações, houve a homenagem à professora Márcia Ribeiro Iared, mentora e inspiradora para várias gerações de estudantes do Fleming, por sua dedicação incansável à escola e à cultura.
Dentre os convidados a homenagear dona Márcia, estava a pedagoga, mestre em Linguística Aplicada pela Unicamp, consultora e palestrante Ivanilde Moreira, que foi aluna da E.E “Alexandre Fleming”, concluindo seus estudos em 1985. Também a vida acadêmica de Ivanilde cruzou com a de dona Márcia Iared nos corredores e classes da escola e ela fez uma bela homenagem à mestra.
O legado na formação de estudantes, professores e sua paixão pela educação, foram ressaltadas pela ex-aluna Tatiana Lara professora na escola E.E. Professor José Gilberto de Oliveira Souza, que também deu um depoimento sobre dona Márcia Iared. “Uma história marcada por alguém que foi professora, mentora, conselheira, motorista e até uma segunda mãe para muitas”, assim descreveu Tatiana sobre a homenageada, afirmando que com ela, “era viver um mundo à parte, um universo cheio de arte, disciplina, risadas, aprendizados”.

Fotos: Angelino

Por fim, a homenageada proferiu algumas palavras de agradecimento. Ela estava acompanhada de seus familiares e bem humorada, agradeceu as homenagens recebidas e falou um pouco sobre os 28 anos de sua vida passados no Alexandre Fleming, onde deixou marcas indeléveis que até hoje repercutem na vida de muitas ex-alunas, principalmente as que frequentaram o Magistério.
Como disse a ex-aluna Tatiana, “Essas memórias, que hoje nos fazem rir e emocionar, são a base de quem nos tornamos. Dona Márcia nos ensinou mais do que lições de sala. Ela nos mostrou o que é compromisso, responsabilidade, empatia e beleza no gesto de educar. Ela nos formou para a vida”.
No final, a diretora Fabiana fez um relato sobre os 75 anos que estavam sendo comemorados naquele momento, relembrando desde os primórdios da escola, “quando os cadernos eram encapados à mão”, ao momento atual. Lembrou dos ex-alunos “legado vivo deste chão”; os ex-professores, que doaram o que tinham de mais nobre, “tempo, afeto, paciência e sabedoria”; aos ex-funcionários, base silenciosa e essencial à engrenagem de funcionamento do Fleming e às gestões anteriores, alicerce da escola, “que sonharam quando os recursos eram poucos, que acreditaram quando o futuro era incerto”.
Do presente, lembrou que os professores, funcionários e alunos, mantêm viva a história da E.E “Alexandre Fleming”, citando: “Vocês carregam nos olhos o brilho de quem já viveu o passado, nos corações a esperança do presente nas mãos a missão do futuro”. Finalizou dizendo que celebrar os 75 anos do Fleming, é muito mais que cortar um bolo ou soltar balões, “é reconhecer que aqui se formaram vidas, se teceram laços, se moldaram destinos”.

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