Devoção à Nossa Senhora leva vargengrandenses ao Santuário anualmente

O Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, é celebrado nesta segunda-feira, dia 12. A devoção à santa, teve início em 1717, quando sua imagem foi encontrada por pescadores, no Rio Paraíba do Sul. Em 1930, ela foi proclamada como Padroeira do Brasil, a pedido de bispos brasileiros. Com manto e coroa, a mãe de Jesus é reconhecida como rainha pelos devotos.
Padre Donizetti Tavares de Lima, que por anos atuou em Vargem Grande do Sul, era devoto de Aparecida e atribuía à sua intercessão, os milagres que praticava. Ele, inclusive, construiu a igreja Nossa Senhora Aparecida na cidade. Quando já estava em Tambaú, Padre Donizetti mandou à Vargem uma imagem da Santa.

Em Vargem Grande do Sul, além da Igreja Matriz de Nossa Senhora, há dois anos foi inaugurado o monumento à Aparecida, construído no início da Via Crucis, no trecho vargengrandense do Caminho da Fé, para celebar o jubileu de 300 anos da padroeira.
Desde que teve sua construção iniciada, em 1946, a maior catedral do mundo, que é o atual Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida do Norte, recebe milhões de visitantes anualmente. Em Vargem, excursões e Romarias levam os fiéis à Casa de Aparecida. A Gazeta de Vargem Grande conversou com duas devotas da santa, que marcam presença no Santuário, ano a ano.
Maria de Fátima Barion Hannesch, de 54 anos, começou a ir em Aparecida ainda quando criança, em 1975. “A primeira vez fui de excursão dos meus tios Eugênio e Rosentina, junto com os meu pais, depois o meu pai nos levava de carro todos os anos. Na minha adolescência, ia com minhas amigas em excursões, ou mesmo em feriados prolongados, íamos até São Paulo e depois para Aparecida”, contou.
Maria de Fátima comentou que há alguns anos, começou a levar sua mãe Eugênia, que era cadeirante desde 2010, de carro à praia, mas antes passava em Aparecida. “Em 2014, tive a bênção de fazer parte com mais duas pessoas aqui de Vargem, da Criação da Romaria Nacional do Terço das Mulheres em Aparecida, onde ficamos na Comissão e Coordenação da Romaria do Terço das Mulheres de 2014 a 2018, quando foi formada outra Comissão pelo Santuário”, disse.


Ela pontuou sobre sua peregrinação anual. “O motivo de ir para Aparecida todos os anos ou mesmo todas as vezes que passo por Aparecida, me deslocando para outras cidades em viagens para o Rio de Janeiro ou Litoral Norte, é que sinto uma paz enorme quando visito a Casa da Mãe. É uma alegria muito grande ficar pertinho dela, nos sentimos acolhidos e abençoados por Ela. Enfim, são momentos de bênção e muito agradecimento”, falou.
A devoção é tão forte, que Maria de Fátima, marcou presença no local até mesmo neste ano, durante a pandemia. “Estive em Aparecida no início da pandemia, em março, quando foi realizado o 7° Encontro Nacional da Romaria do Terço das Mulheres”, relatou.
Ela comentou que em Aparecida, ainda estava normal, mas já havia diminuído o número de Romeiros. “A princípio não tive nenhuma dificuldade, eu tomei minhas medidas de proteção por minha conta, não usei máscaras, pois na época era obrigatório somente para quem estava com algum sintoma de gripe”, explicou.
“No Santuário, eram poucas pessoas que usavam máscaras e as missas ainda estavam sendo realizadas sem distanciamento. Durante a missa estava lotado, como uma missa comum, como antes da pandemia, mas eu mantive distância e participei da missa ficando no corredor do Santuário, onde tinha menos fiéis”, completou.
Maria de Fátima contou ainda, que pretendia voltar no local na semana seguinte. No entanto, o Santuário foi fechado para eventos. “Então não voltei para Aparecida, mas este ano até dezembro eu tenho planos de voltar a visitar o Santuário, mesmo com distanciamento. Tenho planos também de fazer o Caminho da Fé de Tambaú a Aparecida em 2021 ou 2022. Com fé em Nossa Senhora tenho certeza que vou conseguir”, contou.

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