Mãe que socorre

Patrícia e os três filhos, Isabelly, Bruno e Clara. Foto: Arquivo Pessoal

Em meio a essa gama de mães, há também as que socorrem. Entre elas, Patrícia Valverde Nogues, de 37 anos, técnica de enfermagem no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) há sete anos.
Mãe de Isabelly, de 13 anos, de Bruno Otávio, de 6, e Clara, de 2, ela contou que seu sonho sempre foi tripular uma ambulância e salvar vidas. Além disso, Patrícia também é enfermeira na Santa Casa de São João há quatro meses, no setor da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e comentou que ser enfermeira foi uma conquista muito grande.
Ela contou sobre o seu dia a dia. “Meu dia a dia se resume aos plantões, onde faço tudo o que está ao meu alcance para salvar vidas e cuidar dos doentes. E ao chegar em casa, tenho a alegria de ter meus três filhos me esperando. Aí sim é só alegria”, relatou.
Para a técnica de enfermagem, conciliar a maternidade com o trabalho é possível, porque conta com seu esposo Oberdan e sua sogra Jarair, que é como uma mãe para ela desde que a sua se foi. Ela contou que ser mãe contribui no desenvolvimento de seu trabalho. “A maternidade contribui sim e muito porque toda mãe tem um carinho diferente, um afeto diferente e um olhar diferente”, disse.
Segundo Patrícia, a maior dificuldade que encontra é a saudade dos filhos durante os plantões, que é recompensada com sua chegada. “Quando nos encontramos é maravilhoso. Quando chego em casa, a Isabelly corre para abrir o portão, o Bruno vai para a janela e a Clara fica na porta pulando”, comentou.
“Os três ficam gritando as mesmo tempo: ‘a mamãe chegou, a mamãe chegou’. Um pega uma bolsa, o outro a lancheira, o outro a bolsa com meus equipamentos e vão todos correndo me enchendo de beijos e abraços. Nesse momento esqueço o cansaço e os casos difíceis que enfrentei durante o dia”, completou.
Seguindo seus passos, a mãe contou que o filho do meio, Bruno, quer ser enfermeiro, tripular uma ambulância e salvar vidas. “Eu acho isso lindo e apoio ele e muito. O meu conselho para eles é que eles podem ser o que eles quiserem na vida e que sejam os melhores no que escolherem”, finalizou.

Patrícia, mãe que socorre, trabalha no Samu. Foto: Arquivo Pessoal

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