Tornando o Natal especial

Idosos celebram o Natal na Sociedade Humanitária
Idosos celebram o Natal na Sociedade Humanitária

O jornalista americano Craig Claiborne, um importante crítico gastronômico, foi quem cunhou a frase “cozinhar é simultaneamente uma brincadeira de crianças e um prazer de adultos. Cozinhar com zelo é um ato de amor”. Nada mais verdadeiro. Preparar uma refeição exige preparo, cuidado, atenção na escolha dos ingredientes, dedicação para fazer algo que todos possam saborear, conciliando preferências de cada um. Enfim, quando se cozinha, se pensa muito mais na figura do outro do que na própria.

E quando o trabalho envolve justamente pessoas que precisam de uma atenção a mais, de um carinho extra, de um apoio, o ato de cozinhar fica ainda mais especial.

Por outro lado, sinônimo de fraternidade, seja entre família ou amigos, a ceia é um dos principais momentos do Natal e em seu preparo é colocado todo o amor, dedicação e cuidado pelo próximo.

As próximas receitas são especiais por serem de pessoas que cozinham com amor todos os dias. Além de cozinhar para suas famílias, as cozinheiras das entidades assistenciais de Vargem Grande do Sul, não preparam apenas comida em seu trabalho, mas também colocam todo seu amor nos pratos preparados para as crianças e idosos que frequentam as entidades.

Tradições que permanecem

Assim, hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá.

De acordo com o portal Dicionário de Símbolos, A tradição de comer peru na época do Natal surgiu nos Estados Unidos. A ave era muito comum no país e era preparada para comemorar as boas colheitas no Dia de Ação de Graças, já que o peru simboliza fartura. Por sua vez, as frutas secas eram dadas como presentes no solstício de inverno na antiga Roma. Elas simbolizam a fartura, a riqueza e proteção.

Para acompanhar a ceia, bebe-se vinho. Para os cristãos, essa bebida simboliza o sangue de Cristo. O vinho simboliza o sagrado, uma porção de vida, o amor divino e a fertilidade.

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